Giro de estoque: dicas para calcular e otimizar a gestão
Utilizado para apontar a circulação das mercadorias, o giro de estoque é fundamental para avaliar o equilíbrio entre compras e vendas. Saiba mais sobre esse indicador, como calcular e otimizar para um gestão mais eficiente!
O estoque faz parte de grande parte dos segmentos do mercado. Seja indústria ou distribuidora, a maioria das empresas precisa lidar com o armazenamento da matéria prima. Mas, além de ter um lugar seguro e com espaço suficiente, a estratégia é uma parte fundamental para não gerar prejuízos com estoque parado.
Para que o negócio consiga trabalhar com menos custo e mais lucratividade para atender as demandas do mercado é essencial contar com um bom controle de estoque. Parte desse trabalho envolve o acompanhamento de indicadores, como é o caso do giro de estoque, uma ferramenta que garante que não faltem e nem sobrem produtos.
Nesse artigo vamos apresentar sobre o que é este indicador, como calcular o número ideal para a rotatividade, os benefícios de conhecer e aplicar essa métrica no dia a dia do negócio e também como otimizar a gestão. Confira!
O que é o giro de estoque?
Você já deve ter percebido como o mercado vem falando sobre a importância dos dados, não é mesmo? O giro de estoque caminha no mesmo sentido, sendo um KPI - indicador chave de desempenho - que aponta o tempo médio de circulação das mercadorias em estoque.
Ou seja, quanto tempo leva para que ele precise ser renovado, revelando quantos produtos foram vendidos e repostos em um determinado período. Com ele é possível avaliar, principalmente, dois cenários:
- Seu negócio está vendendo mercadorias na velocidade necessária?
- Os produtos estão sendo repostos no mesmo ritmo que as vendas acontecem?
Em um cenário ideal, o negócio precisa manter o equilíbrio, sem mercadorias em excesso e nem faltando. Por isso, o indicador é importante para avaliar se a gestão empregada está sendo eficiente. Quanto mais produtos forem vendidos, maior é o giro de estoque e mais assertiva vai se tornar a atuação da empresa.
Além disso, o giro de estoque também permite acompanhar a qualidade e a variedade dos produtos que entram e saem do seu estoque, levando em conta a demanda. Dessa forma, é normal que as mercadorias com o maior número de vendas ocupem a maior parte do estoque.
A lógica para o uso desse KPI é simples: estoque parado é igual a dinheiro parado, o que não traz o retorno financeiro que sua empresa precisa. Além de aumentar os custos com armazenamento, limpeza e conservação. Mas, para que ele seja assertivo, você precisa saber fazer o cálculo correto. Confira.
Como calcular o giro de estoque?
Como já comentamos, o giro de estoque retrata quantas vezes o estoque foi vendido e reposto em um determinado período. Então, para calculá-lo, a fórmula utilizada é a seguinte:
Giro de estoque = Total de vendas / Volume médio de estoque
Ou seja, o giro de estoque é igual ao total de vendas dividido pelo volume médio de estoque. Por exemplo, se o volume médio por mês em estoque é de 3 mil garrafas de água e são vendidas 12 mil delas por ano, o giro de estoque é 4. Isso representa que o estoque precisou ser completamente renovado quatro vezes.
Para saber qual é o volume médio, basta somar o número de produtos do estoque inicial com o número do estoque final e dividir por 2. Já no resultado, caso o número final for menor que um, significa que o estoque não foi renovado nenhuma vez durante o ano, sendo um ponto de atenção para o gestor.
Geralmente esse cálculo é aplicado para descobrir o número de giros ao ano, mas também é possível aplicá-lo a cada mês, trimestre ou semestre. Essa soma também pode ser utilizada com base no valor adquirido com a venda dos produtos. Nesse caso, a fórmula é a seguinte:
Giro de estoque = Total do valor de vendas / Volume médio de vendas
Para avaliar se o giro de estoque está sendo eficiente é necessário que o seu negócio entenda sobre o ciclo de vendas do seu produto. Ainda que, em geral, quanto maior o giro de estoque, melhor o resultado e os lucros, cada empresa tem seu próprio fluxo de vendas.
Ou seja, não podemos comparar o valor do giro de estoque de um negócio com produtos de uso diário com o de uma empresa de eletrodomésticos, por exemplo. Isso porque o tempo de venda e necessidade destas mercadorias são diferentes. Então, leve sempre em consideração a realidade da sua empresa e seu ritmo de vendas.
Como tornar a gestão do giro de estoque mais eficiente?
Tempo é dinheiro, não é mesmo? Por isso, o cenário ideal é ter o menor tempo possível de armazenagem da mercadoria em seu estoque. Para que a gestão seja mais otimizada, a análise da métrica de giro de estoque é fundamental. Dessa forma se torna muito mais fácil verificar os recursos necessários para um bom funcionamento da operação.
Com base nos dados concretos de número de giros, seu negócio pode tomar estratégias mais assertivas. Por exemplo, se o giro está menor, significa que determinado produto não está vendendo como você gostaria, logo, é possível estruturar ações para alavancar as vendas, como promoções.
Tudo isso facilita o planejamento da gestão, já que evita que o estoque tenha excesso de produtos ou necessite de um espaço maior no armazém, determinando a velocidade e necessidade de adquirir novos produtos. O que impacta também na falta de produtos, levando em conta o mínimo necessário para a reposição.
Para ser ainda mais eficiente, mantenha o funcionamento harmônico da sua operação com todas as outras áreas envolvidas, como a gestão de frotas, armazenagem ou outras frentes ligadas à logística do seu estoque.
Contar com um sistema de armazenagem também é uma solução interessante, garantindo a automação em tempo real da operação. Desde o recebimento dos produtos até o envio ao destino final, todos os processos podem ser mapeados para garantir a redução de erros operacionais, utilizando a tecnologia como aliada do seu negócio!